As mudanças nos hábitos de compras dos consumidores (online e não só), nos últimos anos, são incontestáveis. Veja-se a popularidade crescente de opções de pagamento digitais mais recentes, como o MB Way, principalmente pela facilidade de utilização que oferecem.
Segundo o “Relatório de Métodos de Pagamento 2023” efetuado pela plataforma global de tecnologia financeira Adyen, com base em inquéritos a 105 empresas com mais de 100 empregados e a mais de 1000 consumidores, em Portugal, na segunda quinzena de Fevereiro, “o progresso tecnológico, bem como vários eventos globais, moldaram o perfil atual do consumidor médio português” e a verdade é que isso se nota na forma como o mesmo consome.
Qual é o método de pagamento preferido dos portugueses?
O estudo demonstra que, no geral, os cartões de crédito/débito são a opção preferida da maioria dos consumidores (80%), seguida pelos pagamentos por MB Way (62%). Os pagamentos em dinheiro são os escolhidos por 43% dos inquiridos.
No entanto, em compras online, a tendência é outra. Ao comprar pela Internet, o método de pagamento preferido dos portugueses é o MB Way (33%). Segue-se o pagamento através do Paypal (30%) e, só depois, o cartão de crédito/débito. Relativamente aos pagamentos efetuados no Multibanco, dados da SIBS revelam que, no período de Março de 2022 a Fevereiro de 2023, assistiu-se a um crescimento de 30% face ao período homólogo do ano anterior.
Mais de metade dos consumidores portugueses já pagaram a prestações
Outro aspeto que o relatório da Adyen salienta é o crescimento da oferta de opções de pagamento a prestações nas empresas portuguesas (63%), e que tem sido bem recebida pelo público. A verdade é que este método oferece flexibilidade financeira aos consumidores que, de outro modo, não poderiam fazer algumas compras.
55% dos consumidores afirmou já ter recorrido ao pagamento a prestações em algum momento das suas vidas, sendo que este um método de pagamento utilizado sobretudo nas compras de eletrodomésticos (27%), habitação (19%), eletrónica (17%) e bens alimentares (13%).