A estância de ski suíça de luxo de Davos é a partir de hoje o palco que vai receber os grandes decisores de elite mundiais da economia, da política e da diplomacia, para discutir os temas que estão a marcar a atualidade e tentar definir a agenda para este ano. Com o tema “Cooperação num mundo fragmentado”, o Fórum Económico Mundial de 2023 vai decorrer até ao final desta semana, sendo esperada uma assistência recorde, com 52 chefes de Estado e de Governo.
O evento internacional que acontece de 16 a 20 de Janeiro, reúne cerca de 2.700 chefes de Estado e de Governo do mundo, CEO de empresas, representantes da sociedade civil e líderes juvenis provenientes da África, Ásia, Europa, Médio Oriente, América Latina e América do Norte com o objetivo de trabalharem para reconstruir a confiança e moldar os princípios, as políticas e as parcerias necessárias para enfrentar os desafios de 2023.
Depois de uma pandemia e da guerra na Ucrânia que provocaram grandes transformações e colocaram o mundo num ponto crítico de inflexão, a reunião mundial tem como objetivo impulsionar soluções voltadas para o futuro e enfrentar os desafios globais mais urgentes através de uma cooperação público-privada.
Neste sentido, os focos do evento internacional vão ser:
- Enfrentar as atuais crises de energia e de alimentos no contexto de um novo sistema de energia, clima e natureza;
- Lidar com a atual elevada inflação, baixo crescimento e elevada dívida económica no contexto de um novo sistema de investimento, comércio e infraestrutura;
- Lidar com os atuais ventos contrários da indústria no contexto de um novo sistema para aproveitar as tecnologias para inovação e resiliência do setor privado;
- Enfrentar as vulnerabilidades sociais atuais no contexto de um novo sistema de trabalho, competências e cuidados;
- Enfrentar os atuais riscos geopolíticos no contexto de um novo sistema de diálogo e cooperação num mundo multipolar.
Entre as inúmeras personalidades de renome internacional que vão participar e discursar nos vários painéis de debate encontram-se Klaus Schwab, fundador do Fórum Económico Mundial; Ursula von der Leyen, Presidente da Comissão Europeia; António Guterres, Secretário-Geral das Nações Unidas; Christine Lagarde, Presidente do Banco Central Europeu; Kristalina Georgieva, Diretora do Fundo Monetário Internacional; Pedro Sánchez, Primeiro-Ministro de Espanha; Olaf Sholz, Chanceler da Alemanha; Bruno Le Maire, Ministro da Economia e Finanças da França; Yoon Suk Yeol, Presidente da Coreia do Sul; Sanna Marin, Primeira-Ministra da Finlândia; entre muitos outros nomes e personalidades.
Além de António Guterres, Portugal estará ainda representado com as presenças de Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, que irá participar num painel sobre recessão, e de Cláudia Azevedo, CEO da Sonae, que também irá falar num painel sobre atração de talento.
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