Ter as poupanças paradas no banco faz com que o seu dinheiro desvalorize, de dia para dia, perdendo poder de compra devido à inflação. Como fazer o dinheiro crescer? A resposta passa por começar a investir – e conseguir assim alcançar segurança financeira para si e para os seus.
Este é um mundo vasto e que pode parecer, à primeira vista, complexo. Para não se perder, deixamos-lhe cinco conselhos para ser bem-sucedido no momento de passar à ação e começar a investir.
1. Dê prioridade ao seu fundo de emergência
O fundo de emergência deve ser o seu primeiro patamar de poupança, a almofada financeira que o apoiará em caso de imprevistos e emergências. Por ser uma poupança imprescindível, aplique este dinheiro em ativos de baixo risco e elevada liquidez (explicamos-lhe o que é isto do risco e da liquidez mais abaixo, no conselho #3).
Só depois de assegurar o seu fundo de emergência – uma poupança que lhe permita suportar o equivalente a entre seis e 12 meses de despesas mensais – é que deve considerar outro tipo de investimentos para o seu dinheiro e a entrada nos mercados.
2. Conheça o seu perfil de risco antes de começar a investir
Como se sente em relação a investir dinheiro? Que tipo de investimentos lhe tira o sono? Qual a sua tolerância ao risco, ou seja, à perda de capital na sua carteira de investimentos?
Estes tipos de perguntas são importantes para se autoconhecer e identificar o seu perfil de risco do investidor, antes sequer de começar a investir. Não existindo um “modelo oficial” de perfis de risco, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) indica o modelo de três perfis:
- Conservador ou prudente – investidores mais propensos a investimentos de baixo risco (logo, rentabilidade mais limitada);
- Equilibrado ou moderado – investidores que assumem algum risco nos investimentos;
- Dinâmico – investidores mais focados em rentabilidades elevadas, assumindo riscos mais elevados.
Conhecer o seu perfil ajuda-o a perceber melhor como deve gerir os seus investimentos. Ou seja, quais os melhores ativos e instrumentos financeiros para si.
Além disso, ao subscrever um instrumento financeiro, o seu perfil de risco será avaliado pelo intermediário financeiro (bancos, corretoras ou sociedades gestoras). Caso não haja uma adequação entre o investimento pretendido e o seu perfil, a entidade pode desaconselhar a operação.
3. Guie-se pelos pilares do investimento
No mundo dos investimentos, há uma tríade que influencia todas as estratégias, tanto de investidores que estão agora a dar os primeiros passos, como de investidores mais experientes. Referimo-nos aos pilares do investimento: rentabilidade, risco e liquidez.
- Rentabilidade: retorno do investimento (num determinado período de tempo). Maior rentabilidade significa maior retorno.
- Risco: incerteza em relação ao retorno do investimento. Maior risco significa maior incerteza.
- Liquidez: capacidade de converter o seu investimento em dinheiro no bolso. Maior liquidez significa maior rapidez no resgate do investimento.
Se vai começar a investir agora, é importante que se familiarize com estes conceitos e que tenha em conta cada um destes pilares quando ponderar um novo investimento. Não basta olhar, por exemplo, só para a rentabilidade para fazer uma boa decisão.
Saiba que dificilmente conseguirá obter o melhor de três mundos (um investimento com elevada rentabilidade, baixo risco e elevada liquidez). Por exemplo, uma expetativa de elevada rentabilidade pressupõe, por norma, um maior risco e/ou baixa liquidez. Faça as suas escolhas, de forma que os seus investimentos estejam alinhados com o seu perfil e objetivos.
4. Diversifique os seus investimentos
Esta é uma velha máxima do mundo financeiro e que nunca é demais repetir: “não pôr todos os ovos no mesmo cesto”. Ou seja, diversificar a sua carteira de investimentos em diferentes ativos. Para quem está a começar a investir agora e a pensar na sua estratégia de investimentos, este é um racional que lhe permite reduzir riscos e potenciar ganhos. A diversificação é uma aliada na proteção do seu dinheiro.
A lógica é simples: ao diversificar está a garantir que, mesmo que o investimento num determinado ativo corra mal, terá sempre os outros, que não serão afetados da mesma forma pelos eventos de mercado.
5. Invista no seu próprio conhecimento
Qual o seu nível de literacia financeira? Sabe analisar um ativo? Acompanha os mercados frequentemente e entende a sua dinâmica? O primeiro investimento a ser feito, antes de qualquer outro, é em conhecimento. É preciso ter literacia financeira para saber onde e como investir, protegendo o seu dinheiro e as suas poupanças. E continuar a aprender, sempre!
Investir no que não se compreende traz riscos elevados – e aumenta a probabilidade de perdas. Não é porque tem um amigo que sabe investir ou viu um investidor partilhar na Internet uma estratégia com bons resultados que estará apto, imediatamente, a seguir estas estratégias com os mesmos resultados.
Aprenda por si e ganhará ferramentas para construir uma estratégia sólida, adequada ao seu perfil, aos seus objetivos e à conjuntura que atravessamos.
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