As aplicações dos particulares em fundos de investimento aumentaram quase mil milhões de euros no primeiro trimestre de 2023, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira, 16 de Maio, pelo Banco de Portugal.
No final do mês de Março, estes clientes detinham mais de metade (51%) do total de unidades de participação emitidas, mantendo-se como o principal setor investidor em fundos de investimento. O aumento foi de quase mil milhões de euros (para 18 234,9 milhões de euros), relativamente a Dezembro de 2022 (17 310,8 milhões de euros).
No que toca às unidades de participação emitidas pelos fundos de investimento, estas totalizavam 35.949,3 milhões de euros no final do primeiro trimestre do ano, mais 461,2 milhões de euros do que no mesmo período de 2022. Face a Dezembro de 2022, o valor aumentou cerca de 1.005 milhões de euros.
Quanto ao tipo de fundo, o Banco de Portugal regista que os fundos imobiliários “continuavam a ser a tipologia com maior peso no setor, correspondendo a 41% do total do ativo dos fundos de investimento no final de março de 2023”. Seguem-se os fundos de obrigações (23%) e outros fundos (17%).
Para estas estatísticas, o Banco de Portugal considera os fundos imobiliários e os fundos mobiliários, que incluem fundos de ações, de obrigações, fundos mistos e outros fundos.