O investimento está a mudar em Portugal e os dados mais recentes mostram uma transição no comportamento financeiro das famílias portuguesas. Segundo um novo estudo da BlackRock (BlackRock’s People & Money study), aumentou o número de portugueses que começaram a investir ao perceber que, no longo prazo, poderiam obter uma rentabilidade superior à dos depósitos a prazo ou à ordem. A ideia de rentabilizar as suas poupanças tem ganho força, sobretudo num contexto em que cada vez mais pessoas procuram segurança a longo prazo e maior controlo sobre o seu futuro financeiro.
Entre os mais jovens, especialmente os millennials entre os 25 e os 34 anos, a tendência é ainda mais evidente. Muitos decidiram investir depois de perceberem que o processo não é tão complexo como imaginavam. Esta tendência tem alimentado o crescimento dos ETFs (Exchange-Traded Funds), que se tornaram um dos veículos de investimento favoritos das novas gerações. Hoje, um em cada três investidores em Portugal investe através de ETFs e o número quase duplicou desde 2022, atingindo cerca de 1 milhão de pessoas.
A popularidade dos ETFs não se explica apenas pela sua simplicidade. O estudo mostra que 47% dos investidores portugueses escolhe-os por serem uma boa porta de entrada para o mundo financeiro, enquanto 37% valorizam a possibilidade de investir pequenas quantias todos os meses. Há também quem os utilize para investir em tendências ou setores específicos, numa lógica de investimento mais estratégica.
Apesar deste avanço, ainda há um terço da população que nunca ouviu falar de ETFs, mas tendência parece clara, Portugal está a dar passos firmes no investimento e os ETFs estão a transformar-se no ponto de partida para quem quer começar com pouco dinheiro, de forma simples e com um horizonte temporal de longo prazo.
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