A Apple voltou a conquistar os investidores depois de dados recentes mostrarem uma forte procura pelo novo iPhone 17. Segundo a Counterpoint Research, as vendas iniciais do iPhone 17 superaram em 14% as do modelo anterior nos primeiros 10 dias nos Estados Unidos e na China, os dois maiores mercados da empresa.
Os dados de tráfego online confirmam este interesse, o evento de lançamento da Apple atraiu o maior número de visitantes ao site desde 2022, superando inclusivé os níveis registados durante a pandemia. Também os acessos nos dias de pré-venda dispararam, sinal de que muitos consumidores estão finalmente a substituir equipamentos antigos.
Este aumento não resulta necessariamente de grandes inovações tecnológicas, mas sim do ciclo natural de substituição. Muitos utilizadores que compraram iPhones durante a pandemia estão agora a enfrentar baterias degradadas, ecrãs danificados, menor desempenho e o fim das atualizações de software, o que está a impulsionar novas compras.
A reação em bolsa foi imediata. As ações da Apple dispararam cerca de 4% e atingiram um novo recorde histórico, depois de várias casas de investimento voltarem a recomendar a compra do título, apoiadas em sinais de forte procura global e expectativas de continuação do ciclo de substituição de iPhones.
Apesar deste novo impulso, alguns analistas alertam que o ritmo de vendas poderá abrandar após esta primeira vaga de compras. Ainda assim, a Apple volta a demonstrar o poder da sua base de utilizadores fiéis. Mesmo sem grandes inovações tecnológicas, continua a conseguir gerar entusiasmo e receitas recorde a cada novo lançamento.