Está a preparar-se para começar a investir ou a dar os primeiros passos neste mundo? Esteja atento a estes três erros a não cometer.
Começar a investir é um passo essencial da sua jornada financeira, rumo à independência e liberdade financeiras. Até porque só ao investir consegue deixar de perder valor no dinheiro parado em contas à ordem e começar a aumentar os seus rendimentos, sem precisar de trabalhar mais horas.
Ainda assim, o mundo dos investimentos tem alguma complexidade. Por isso mesmo, é importante que inicie esta jornada com cuidado, conhecimento e sem correr riscos desnecessários, para minimizar perdas de capital.
Para o ajudar nestes primeiros passos, deixamos-lhe alguns alertas fundamentais. Ou seja, erros que não pode mesmo cometer ao começar a investir.
Erros ao começar a investir – e a melhor forma de os evitar
1. Imitar aquele amigo que é “muito bom a investir”
Quer investir, mas sem perder muito tempo a aprender sobre este mundo e os vários instrumentos financeiros? E, em alternativa, prefere seguir as dicas de um amigo ou familiar que “até é muito bom a investir e já ganhou muito dinheiro em pouco tempo”?
Saiba que este é um erro muito comum de quem está a começar e que traz grandes riscos desnecessários aos seus investimentos. Na verdade, é até um erro duplo: por um lado, estará a investir em instrumentos que não conhece em detalhe e, por outro lado, estará a replicar uma estratégia que funcionou com outra pessoa – mas que pode não ser nada adequada ao seu perfil de risco.
O que fazer em vez de, simplesmente, imitar os investimentos de outra pessoa?
Reforce a sua própria literacia financeira e perceba como funciona o mundo financeiro e os vários instrumentos em que poderá investir. E avalie também qual o seu perfil financeiro e tolerância ao risco, para criar uma estratégia de investimento adequada a si. Só assim estará a criar alicerces para tomar as melhores decisões financeiras para os seus objetivos.
Como aprender, passo a passo, a organizar as suas finanças e aprender a investir?
No MoneyLab, desenvolvemos o curso “Do Zero à Liberdade Financeira”, a formação mais completa de finanças pessoais e investimentos, que já transformou a vida de centenas de pessoas.
2. Não diversificar os investimentos
Outro erro comum é começar a investir e manter apenas o mesmo tipo de investimentos. Mesmo que acredite que esta é só uma fase temporária e que, daqui a uns tempos, quando aumentar a sua carteira, vai começar “a dividir os ovos por vários cestos”, tal como recomendam as boas práticas financeiras.
A diversificação da carteira de investimentos é essencial para se proteger – e ao seu dinheiro – de maus momentos. E, por isso, deve evitar a todo o custo o erro de investir numa única classe de ativos ou adiar a diversificação para mais tarde.
Só assim, com diversificação, poderá ter um portfólio de ativos mais resistente a oscilações da conjuntura. Significa que terá vários ativos, em diferentes classes, setores, geografias, por exemplo. Desta forma, mesmo que, imaginemos, atravesse um mau momento para algum setor ou geografia, os seus outros ativos poderão a “aguentar o barco” e até beneficiar de melhores perspetivas conjunturais.
Diversificar corretamente os seus investimentos permite-lhe um maior equilíbrio e segurança ao investir. Mas não se esqueça: também aqui é necessário ter literacia financeira para tomar as melhores opções para o seu portfólio.
3. Ignorar os juros compostos quando começar a investir
O investimento tem como objetivo obter retorno e aumentar património. Por isso mesmo, um dos principais erros que pode cometer quando começar a investir é limitar esse retorno ao não aproveitar os juros compostos nos seus investimentos.
Os juros compostos permitem aproveitar um efeito de capitalização nos seus investimentos, em que os juros obtidos em cada período são adicionados ao capital inicial. Ou seja, está a reinvestir o que ganha para aumentar o retorno dos investimentos, num efeito “bola de neve”.
Ao fazer a sua estratégia de investimentos, poderá escolher instrumentos financeiros que contam com efeito de capitalização automático ou, em alternativa, fazê-lo de forma manual (reinvestir os ganhos manualmente).