No dia 12 de janeiro o MoneyLab organizou uma Masterclass de Finanças Pessoais, em Lisboa, que contou com a participação de 20 pessoas de diferentes faixas etárias e profissões.
“Quando vires alguém com fome, não lhe dês um peixe. Dá-lhe uma cana para pescar”. Foi sob este mote que se iniciou a Masterclass de Finanças Pessoais, organizada pelo MoneyLab. O primeiro módulo debateu a nossa relação com o dinheiro, onde se abordou conceitos importantes sobre a forma como encaramos o dinheiro. O que é o dinheiro para cada um de nós? Qual é o nosso comportamento financeiro? Tem controle sobre o seu dinheiro ou deixa-se ser controlado? Tem a literacia financeira suficiente para fazer as escolhas certas?
O ponto de partida para se conseguir uma vida financeiramente saudável é a consciencialização da nossa relação com o dinheiro. A fundadora do MoneyLab, Bárbara Barroso, abordou o tema das crenças que, normalmente, são transmitidas na infância e estão no nosso subconsciente. “Os nossos pensamentos sabotam-nos sempre. É necessário mudar as nossas crenças em relação ao dinheiro”, diz Bárbara Barroso. A especialista explicou a importância da disciplina da mente e, neste sentido, deu algumas dicas de reprogramação financeira.
A importância do planeamento financeiro
A seguir a uma mente orientada para os objetivos é necessário que se faça um bom planeamento financeiro. Bárbara Barroso expôs uma estratégia de riqueza, nunca antes divulgada, onde estão divididas diferentes áreas nas quais devemos investir o nosso dinheiro, com quantias distintas. Formação, um fundo de emergência e poupança são algumas dessas áreas.
“Se por algum motivo deixasse hoje de trabalhar, quantos meses conseguiria sobreviver mantendo o seu nível atual de despesas?” perguntou Bárbara Barroso, alertando para a importância de um fundo de emergência que “funciona como uma ‘rede’ de apoio, caso algo aconteça.”
Neste módulo, a aula teve vários momentos de interação e de autoanálise. Os alunos fizeram vários exercícios de finanças pessoais, onde calcularam o tempo que precisavam para ganhar 100 euros, consoante o seu rendimento fixo. Alguns dos participantes ficaram espantados com o tempo que necessitam despender, para que consigam alcançar aquela quantia. Neste sentido, a relevância do tempo também foi discutida, alertando-os para a prática de poupança e para o gastar consciente.
Despesas: cortar ou reduzir?
“O dinheiro foge-nos nas pequenas despesas”, diz Bárbara enquanto apresenta uma lista de alertas financeiros. O primeiro passo é ter a noção das nossas despesas e dos nossos rendimentos. Segundo a especialista, tudo tem de ser apontado, desde o café até à prestação da casa. Só desta forma, se consegue saber onde é que se pode cortar ou reduzir. “É necessário saber para onde está a ir o nosso dinheiro”, completa.
“Reduzir, nunca eliminar.” É um dos conselhos dado por Bárbara para quem deseja diminuir as despesas e aumentar as receitas. A especialista explica que eliminar algumas das despesas por completo poderia ser um ‘choque’ para a pessoa ou até uma meta pouco realista.
Ao longo da sessão foram apresentadas várias ferramentas necessárias para atingir a liberdade financeira e, também, alguns dos segredos de multimilionários. Uma das regras principais passa pelo automatismo da poupança e do investimento. De acordo com a especialista Bárbara, não chega planear, tem de se passar à prática até que todo este mecanismo se torne automático.
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