Tem um montante de parte e quer começar a investir, mas tem dúvidas sobre como o fazer? Na verdade, o processo aparenta ser, à primeira vista, mais complexo do que realmente o é. Falemos, por exemplo, do papel das corretoras. Para começar a investir é sempre preciso uma corretora? E como escolher uma corretora que sirva o seu perfil e os seus objetivos? O MoneyLab explica-lhe o que deve ter em conta.
Depois de definir os seus objetivos de investimento e conhecer melhor os diferentes tipos de investimento que tem ao seu dispor (com mais ou menos risco), está pronto para começar a investir.
Para tal, deverá abrir uma conta para o efeito através de uma entidade especializada, uma vez que precisa de um intermediário financeiro para poder aceder aos diferentes produtos nos quais irá investir. É aqui que entram as corretoras – mas não são as únicas entidades às quais pode recorrer.
Poderá abrir a sua conta numa corretora, num banco de investimento ou numa sociedade gestora. Mas saiba que, à partida, cada uma será mais adequada para determinado tipo de instrumento financeiro. Uma corretora é mais apropriada para investir em ações ou exchange traded funds (ETF), enquanto um banco de investimento é uma opção mais adequada para fundos de investimento e as sociedades gestoras para Planos Poupança Reforma (PPR), por exemplo.
Tal não significa que cada entidade não lhe ofereça um leque de serviços mais alargado (abrangendo outros tipos de investimento) – mas, por norma, a oferta e as próprias comissões são mais atrativas no segmento de negócio em que são especializadas.
Antes de escolher a corretora (o banco de investimento ou a sociedade gestora) através da qual vai investir o seu dinheiro, é importante que analise e compare as ofertas no mercado para escolher a opção mais competitiva e alinhada com os seus objetivos.
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Como escolher uma corretora?
É importante que confirme a credibilidade e histórico da corretora no mercado, de forma a evitar surpresas desagradáveis.
Quando comparar as diferentes corretoras a atuar no mercado, preste atenção aos seguintes fatores:
- Comissões e custos associados: quanto mais elevadas as comissões, mais prejudicam a rentabilidade do seu investimento. Analise todos os custos implicados nas operações, mesmo perante a promessa de “comissões zero” (que podem implicar outros custos camuflados) e mantenha-se alerta perante promessas demasiado boas para serem verdade.
- Tipo de instrumentos em que quer investir: verifique a oferta disponível na corretora, de forma a garantir que os ativos correspondem aos seus interesses e objetivos de investimento.
- Qualidade do serviço prestado: tenha em consideração o nível de serviço prestado pela corretora, tanto no apoio ao investidor, como na disponibilização de ferramentas e informação financeira adicional.
Muitas corretoras permitem-lhe a testar a plataforma de negociação e o serviço sem colocar o seu dinheiro em risco, através de contas demo. Para quem começa a dar os primeiros passos no investimento, esta é uma boa maneira de aprender a usar estas plataformas e a perceber, em ambiente controlado, a dinâmica real das operações.
Tenha sempre em conta que a literacia financeira faz diferença. Quanto mais souber, melhores serão as suas estratégias de investimento e maior proteção conseguirá dar ao seu dinheiro.